1.27.2010

Janeiro é o mais chuvoso em 30 anos Cruzeiro On Line




Uma semana antes de terminar o mês de janeiro, as chuvas acumuladas em Sorocaba desde o início do ano já superam os números registrados no mesmo período há 30 anos. O volume de chuvas deste mês ultrapassou em 24% a média esperada. Os dados são da equipe de meteorologia da Coordenadoria da Defesa Civil do Estado de São Paulo. Neste ano, a chuva registrada também já superou em 17% o total registrado durante o mês de janeiro do ano passado.

Conforme o levantamento, desde o início do ano até o último sábado, dia 23, foram registrados 282 milímetros de chuva na cidade. A meteorologista da Defesa Civil de São Paulo, Daniele Otsuki, informa que, em 2009, durante todo o mês de janeiro, foram contabilizados 241,8 milímetros de precipitação pluviométrica na cidade. A média de chuva no mês de janeiro em Sorocaba, observando as medições das últimas três décadas, é de 226,8 milímetros e também já ficou para trás em 2010.

A chuva acima da média não é um problema só de Sorocaba. O Portal Climatempo divulgou na última semana que o mês de janeiro é o mais chuvoso na cidade de São Paulo desde 1935 quando começaram as medições. A leitura foi feita na Estação Climatológica instalada na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo e levou em conta quase oitenta anos de estudos.

Os especialistas informam ainda que praticamente todo Estado de São Paulo vem registrando mais chuva desde o ano passado. O meteorologista do Climatempo, Alexandre Nascimento, destaca que os índices estão bastante elevados há cerca de sete meses. “Comprovadamente está chovendo acima do normal desde julho de 2009, praticamente não tivemos seca no ano passado”, destacou. Conforme o meteorologista, o efeito de tanta chuva vai se acumulando no meio ambiente, com os reservatórios lotados e o solo encharcado perdendo a sua capacidade de absorver mais água.

1.26.2010

Em pesquisa, mundo critica demora em salvar ambiente


"Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos"...

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Em pesquisa, mundo critica demora em salvar ambiente
NOVA YORK (Reuters Life!) - Cerca de dois terços das pessoas acreditam que seus governos e líderes empresariais não estão tomando as medidas corretas ou no ritmo acertado para evitar a mudança climática global, segundo uma pesquisa internacional feita conjuntamente pela Reuters e pela empresa Ipsos.

Foram ouvidas 24 mil pessoas em 23 países, antes, durante e depois da conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague. Para 65 por cento dos entrevistados, as medidas tomadas até então eram insuficientes para conservar o meio ambiente.

Só 35 por cento disseram que governos e empresários estão agindo corretamente - e apenas em três países - China, Índia e Turquia - a opinião pública como um todo dá uma nota satisfatória para as ações ambientais adotadas.

"Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos", disse John Wright, vice-presidente-sênior de assuntos públicos da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado.

"O resultado da recente conferência climática em Copenhague simplesmente reforça qualquer visão existente de que grande parte da determinação e da coragem necessárias nesta questão está em falta em termos de ação."

Mais de 20 países, inclusive China, EUA e Brasil, assinaram um tratado sem cumprimento obrigatório em Copenhague, mas a caótica cúpula com 190 participantes terminou sem qualquer decisão em termos de cifras, e com a ausência da União Europeia.

Autoridades admitem reservadamente que o sistema compulsório de redução de emissões de gases do efeito estufa, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto em 1997, está malfadado devido à resistência da China, maior emissor global desses gases, em aceitar ações que restrinjam seu crescimento econômico. Já os EUA não devem aceitar nenhum tratado que exclua a China.

A pesquisa foi feita pela Internet, refletindo o equilíbrio demográfico de cada país.

A seguir, os resultados da pesquisa por país, a partir dos lugares menos propensos a concordarem com a seguinte frase: "Concorda que seu governo e seus líderes empresariais estão adotando os passos e o ritmo corretos para evitar a mudança climática global?":

Concordam Discordam

Argentina 16 por cento 84 por cento

México 17 por cento 83 por cento

França 19 por cento 81 por cento

Bélgica 20 por cento 80 por cento

Hungria 23 por cento 77 por cento

Alemanha 24 por cento 76 por cento

Polônia 24 por cento 76 por cento

Itália 26 por cento 74 por cento

República Checa 26 por cento 74 por cento

Holanda 26 por cento 74 por cento

Suécia 29 por cento 71 por cento

Grã-Bretanha 33 por cento 67 por cento

Canadá 34 por cento 66 por cento

Rússia 35 por cento 65 por cento

Espanha 35 por cento 65 por cento

EUA 38 por cento 62 por cento

Brasil 43 por cento 57 por cento

Coreia do Sul 43 por cento 57 por cento

Japão 45 por cento 55 por cento

Austrália 48 por cento 52 por cento

Turquia 54 por cento 46 por cento

Índia 60 por cento 40 por cento

China 86 por cento 14 por cento

1.10.2010

OS CATADORES DE CARANGUEJOS APROVEITAM OS ULTIMOS DIAS, ANTES DO PERÍODO DO DEFESO


Ambulantes vendem caranguejos em cordas perto de vias como a Avenida Bezerra de Menezes e CE-222 Já na expectativa do período do defeso, previsto para começar já este mês, vendedores de caranguejo aproveitam as últimas semanas para realizar a captura e armazenamento do crustáceo. Nas margens do Rio Ceará, na comunidade dos índios Tapebas, em Caucaia, o caranguejo é a principal fonte de sustento dos moradores. No ano passado, o primeiro ciclo do defeso ocorreu entre os dias 12 e 17 de janeiro. Este ano, a Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda aguarda a portaria que será dada pelos Ministérios da Pesca e do Meio Ambiente determinando o período. "Ainda não há data definida, mas deve ocorrer em duas etapas e tem que coincidir com lua cheia e maré forte. Todas as barracas de praia deverão declarar o estoque, como no defeso da lagosta", afirmou o coordenador de fiscalização do órgão, Rolfran Ribeiro. Barracas Para Heitor Batista, gerente da barraca Crocobeach, na Praia do Futuro, o período do defeso pode prejudicar a venda da iguaria mais cobiçada por cearenses e turistas. "O caranguejo não pode ficar mais de uma semana estocado, pois perde a qualidade", revelou. Na alta estação, explicou ele, são consumidos mais de 13 mil por dia. "Quando é defeso, conservamos o crustáceo em câmara fria", destacou. Nas barracas de praia, o produto é vendida pronto para consumo por, em média, R$2,50. Na manhã de ontem, o caranguejo era comercializado na Avenida Bezerra de Menezes por R$8,00 a corda com 8 unidades. Na comunidade Tapeba é possível comprar a corda por R$ 5,00, com 10 caranguejos. Segundo José Silva, vendedor da Bezerra de Menezes, o crustáceo vem de Paranaíba, no Piauí, e é distribuído próximo ao Mercado São Sebastião.

Vivemos esperando, dias melhores